Fotografia Decio Mariotto
“Se olhasses para essas pinturas, assumirias que Vénus está a admirar a sua própria cara, porque virias a sua cara no espelho. No entanto, o teu ponto de visão é bastante diferente do dela; se a consegues ver no espelho então ela conseguiria ver-te a ti no espelho.”
Fotografia Decio Mariotto
Aos participantes foi também pedido que calculassem o tamanho da imagem das suas cabeças de acordo com o que é mostrado na superfície do espelho. Eles calcularam que seria um tamanho semelhante ao das suas cabeças em termos físicos. No entanto, os participantes basearam as suas respostas na imagem que viram dentro do espelho e não na imagem que viram à sua superfície. Não conseguiram reconhecer que a imagem na superfície do espelho é metade do tamanho do observador porque o espelho está sempre a meia distância entre o observador e a imagem que aparece dentro do espelho.
Bertamini acrescentou: “Os espelhos permitem-nos ver objectos virtuais que existem no mundo virtual; eles são janelas para esse mundo. Por um lado, nós confiamos no que vemos, mas, por outro, este é um mundo que nós sabemos não ter existência física. Esta é uma das razões que explicam porque é que historicamente as pessoas têm sido fascinadas por espelhos.”
Fotografia Decio Mariotto
A beleza está nos olhos de quem vê, assim como muitas vezes a maldade que enxergamos está apenas em nossos olhos. O mundo é o que você enxerga, mas principalmente o que você quer enxergar e o que você quer fazer dele. Augusto Branco
Fotografia Decio Mariotto
DECIO MARIOTTO
Possivelmente terá sido a superfície da água que inspirou o fabrico do primeiro espelho. Foram descobertos nos despojos da civilização Badariana (do Egipto, junto ao Rio Nilo), espelhos de cobre, deixados pelo homem primitivo no quinto milênio a .C. Mais tarde, construíram-se espelhos de prata polida, que é boa reflectora mas escurece com a atmosfera e precisa de ser frequentemente limpa e trabalhada.
Decio Mariotto
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